Orgulho e Preconceito


Como era de se esperar, minha jornada de resenhas literárias, não poderia começar de forma diferente, tinha que ser meu livro favorito, da minha autora favorita.

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Vamos começar com os principais personagens.

Elizabeth Bennet - Uma jovem com mais ou menos 23 anos (que para a Inglaterra do século 19 era uma mulher atrasada para o casamento) que é a segunda em uma família com 5 mulheres. Liz, como é chamada é: curiosa, inteligente, perspicaz e que valoriza muito mais a beleza intelectual do que as "futilidades" femininas da sua época, mas como ninguém é perfeito, Liz, também tem um defeito horrendo, ela costuma julgar as pessoas pela sua aparência e condição social, algo que ela o faz de forma intensa com o senhor Darcy.

Sr. Darcy - Um nobre britânico, que acaba indo para em Hertfordshire, por causa de seu grande amigo Charles Bingley, e lá nesse condado um tanto que rustico, ele é apresentado a família Bennet e suas peculiaridades. O homem culto e orgulhoso de suas origens e convicções se vê encantado pela natureza selvagem e impulsiva de Elizabeth Bennet.


O Pobre coitado do Darcy até tentou resistir ao seu amor por Elizabeth Bennet, usando argumentos bem ofensivos diga-se de passagem, sem contar que a preconceituosa Liz, não deixa barato as ofensas ao dispensar o Sr. Darcy.

Mas amor que é amor, resiste as intempéries da vida e dos temperamentos humanos também. Uma avalanche de acontecimentos (que você leitor dessa resenha só saberá quando ler o livro completo) acaba juntando por fim esses dois amantes.

Esse livro é uma delícia que pode ser muito bem comparada a uma tarde refrescante é uma rede embaixo de uma sombra, pois além de embalar nossos anseios de mulheres vanguardistas, também esquenta e refresca em medidas iguais nossos corações incorrigíveis românticos.

Acredito que esse livro também pode ser considerado uma crítica social, pois vemos bem a forma como uma mulher era tratada acredito que não somente da Inglaterra do século XIX, mulheres que não tinham poder de pensamento, de voz ou de vontade, eram acessórios sociais reprodutores de linhagem, isso se ela conseguisse produzir um herdeiro do sexo masculino.

Amei compartilhar com você essa minha resenha, se você gostou, compartilhar sua opinião aqui nos comentários e saiba que muito mais resenhas estão por vir.   

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