Um dia de Bennet

  Sim, já vou começar julgando o livro pela capa, e pra ser bem sincera as capas dos livros da Brittainy Cherry, não são as melhores, mas se serve de consolo, só as ignore e mergulhe no universo dessa autora do Wisconsin, EUA.  Antes de te falar sobre um dos meus livros favoritos nesta minha jornada de leitora, gostaria de te falar um pouco sobre uma das minhas escritoras favoritas, sim Brittainy Cherry, é uma das minhas escritoras favoritas, a sua forma intensa e linda de abordar temas desconfortáveis, sempre faz querer ler mais um livro dela. Por um bom tempo ela foi queridinha do booktok, mas de um tempo para cá, percebo cada vez menos pessoas falando sobre os livros dela. Se hoje eu pudesse te indicar um livro, com certeza seria algum da Brittainy, esse em questão, O silêncio das águas, conta a linda história de amor entre casais, pais e filhos, irmãos, amigos, vizinhos. É uma história inspiradora e provocativa, nos inspira a não deixar o medo nos paralisar e nos provoca a...

  Hoje vamos de romance cristão nacional, que me deixou bem surpresa, vou confessar que julgo o livro pela capa e não me vejo muito inclinada a gostar de livros com ilustrações onde o mocinho está sugestivamente quase beijando a mocinha (estou sendo sincera, sem julgamentos, mas já julgando. Voltando a resenha, se eu pudesse te recomendar um livro que aborda de forma linda e suave, os recomeços, sejam eles: familiares, de amizade, de amores, de autoconhecimento, de confiança e de encontro com Cristo. Esse seria o livro. O querido com a história de Jane Schneider, uma ruiva baixinha que vivia sofrendo bulling de seu irmão mais velho e o melhor amigo dele, Christian Bennett, que também era o amor platônico que recheava seus diários de férias, porque sim, seus pais eram separados e Christian era sobrinho de sua madrasta. Quando Jane decide dá um basta no bulling, não um basta de verdade, mas quando ela decide fugir do bulling, ela automaticamente foge do amor como um todo, ela deixa s...

Como era de se esperar, minha jornada de resenhas literárias, não poderia começar de forma diferente, tinha que ser meu livro favorito, da minha autora favorita. Orgulho e Preconceito - Jane Austen Vamos começar com os principais personagens. Elizabeth Bennet - Uma jovem com mais ou menos 23 anos (que para a Inglaterra do século 19 era uma mulher atrasada para o casamento) que é a segunda em uma família com 5 mulheres. Liz, como é chamada é: curiosa, inteligente, perspicaz e que valoriza muito mais a beleza intelectual do que as "futilidades" femininas da sua época, mas como ninguém é perfeito, Liz, também tem um defeito horrendo, ela costuma julgar as pessoas pela sua aparência e condição social, algo que ela o faz de forma intensa com o senhor Darcy. Sr. Darcy - Um nobre britânico, que acaba indo para em Hertfordshire, por causa de seu grande amigo Charles Bingley, e lá nesse condado um tanto que rustico, ele é apresentado a família Bennet e suas peculiaridades. O homem cul...

Toda leitora de romance, principalmente os de época, já se deparou com um dia em que sonhou ser Elizabeth Bennet, uma mulher vanguardista em suas aspirações, que vivia sonhando acordada, mas não com os sonhos habituais das mulheres de sua época, ela sonhava em poder ler tanto quanto quisesse, ver o mundo com olhos de uma leitora ávida e ainda conquistar amores literários. Tudo isso sobrepujando a sua situação de gênero e social. Eu como toda boa leitora de romance sou apadrinhada pela amada Jane Austen, que abriu as portas para mulheres que podem ser: inteligentes, conquistadoras, sonhadoras e ainda por cima incorrigíveis românticas. Comecei minha jornada literária aos 4 anos, quando li meu primeiro livro, e não foi nenhum romance, foi o primeiro true crime que a faixa etária permitia (risos), foi Chapeuzinho Vermelho, dos irmãos Grimm, uma edição de capa dura vermelha de couro e páginas amareladas, que me levaram a ler mais de uma vez, depois que trouxe a edição para casa no fim da pr...